quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Estado Fiscal



Um Estado fiscal é aquele que tem com principal fonte de receita os tributos, para ser mais especifico os impostos. #imposto é uma prestação unilateral paga ao Estado,  por parte de quem capacidade contributiva (sujeito passivo), com vista a contribuir  para a realização das despesas publicas.
Actualmente ainda temos uma sociedade que carece de informação e formação no que concerne a importância do pagamento dos impostos e das obrigações do Estado no que se refere a satisfação das necessidades da população.

Pensamos que os impostos são pagos apenas por aquelas pessoas que auferem algum rendimento salarial, como é o caso do IRT (Imposto sobre Rendimento de trabalho), estamos enganados. Pagamos impostos sempre, principalmente o IC (Imposto de Consumo) que algumas vezes diz-se que este imposto existe para tornar mais pobre a população.

A ideia principal para a existência do imposto é a distribuição de riquezas, os quem têm mais devem pagar mais com vista a alocar tais recursos na realização das despesas colectivas. Estamos enganados novamente, os impostos não punem os riscos mas sim os pobres, pois quando aumentamos o imposto que as empresas têm de pagar, aumenta também o preço dos produtos e serviços, e quem paga por esses produtos ou serviços? A população.






segunda-feira, 25 de julho de 2016

Angola: Crise ponto inicial para mundança

Sobreviver em Época de Crise



Hoje em Angola é comum ouvir em todo o lugar o termo "crise", isto que numa outra perspectiva pode ser denominada como "mudança".  Quando num determinado sistema uma das variáveis mudar a sua forma de agir e/ou influenciar as outras então pode existir um desequilibro de porventura as demais variáveis constituintes do sistema permanecerem estáticas.

O que nós hoje vivemos é consequência do comodismo e a "má" gestão das riquezas do país especialmente do povo Angolano, durante muito tempo vivemos dependentes do "poderoso" e suposto "inesgotável" petróleo, este que serviu para o "auto-financiamento" da guerra civil que devastou o país e que tornou a população mais pobre e em condições piores do que a época em que éramos colonizados. Com o alcance da "paz"- calar da armas - pois entendo a paz social, como sendo a tranquilidade plena a nível de bem-estar e de uma participação condigna e satisfatória da população nos assuntos da sociedade, tanto de carácter económico quanto politico. 

Devemos perceber de que a crise financeira e/ou económica é uma das características dos sistemas capitalistas e democráticos, devido o certo "liberalismo" que há nas transacções comerciais. Assumimos aqui também de que a crise que hoje Angola atravessa foi causada pela queda do barril de petróleo este que influenciou para a escassez de divisas, mas primeiramente devemos entender de que a "má" gestão dos recursos disponíveis estiveram na base dessa crise, portanto não nos cabe agora chorar pelo leite derramado, penso que nessa altura o que temos a fazer e mudar as nossas consciências.        

O que precisamos primeiramente é saber lidar com as mudanças e entender que nos encontramos num mundo dinâmico onde a tecnologias corre a velocidade da luz, um mundo em que as famílias e as empresas estão a ser obrigadas a adoptar novas estratégias para melhor comunicar e liderar com os seus membros e colaboradores, portanto é importante as famílias começarem a falar abertamente sobre finanças ou melhor "dinheiro", temos que compreender que o país só vai mudar quando as pessoas começarem a mudar a forma de pensar e de agir, é impossíveis alcançar resultados diferentes fazendo sempre as coisas do mesmo jeito, precisa-se educar financeiramente as famílias pois esta é a base da sociedade. 

Como sobreviver em época de crise?

Famílias e Empresas


Farei uma abordagem clara de com você deve gerir a economia da tua família e da tua Empresa nesta época delicada para o país atravessa, pois se estás a espera das eleições para que os preços baixem posso te adiantar dizendo que estás enganado. O tempo de mudança é agora, não seja estático.







 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Sistema Fiscal Angolano e a Sociedade

Impostos em Angola

Já algum tempo atrás temos presenciado várias reformas a nível do Sistema Fiscal Angolano, pois o que se pretende é melhorar e modernizar o sistema de tributação do país, apesar de que se tem constatado muitas lacunas, principalmente no que diz respeito a implementação dos diplomas e leis que têm sido aprovadas.

A deficiência do Sistema Tributário Angolano



Temos um sistema que teoricamente objectiva melhorias na forma de tributação e/ou contribuição da sociedade por intermédio dos impostos. A política fiscal de qualquer país deve acompanhar a tendência económica e social, Angola neste momento enfrenta uma mudança radical a nível de todos os sector isto que tem afectado negativamente a vida social e o bem estar de toda a população.  

A falta de divisas, a redução da importação já têm sido um "bicho de sete cabeças" para a sobrevivência da população, com a implementação brusca dos diplomas tributários que têm sido aprovado isto poderá gerar um índice elevado de inflação fora do controlo do Executivo Angola.   

Olhar numa perspectiva mais realista e contextualizando os factos podemos observar que quando não bem controlados os impostos altos apenas tornam as sociedades mais pobres e desincentivam o investimento privado fazendo com que a população sofra mais. Quando falamos que a população poderá sofrer mais é olhar fundamentalmente na classe baixa "pobre" do país, pessoas que ganham e fazem suas vidas no comércio de bens provenientes da importação
Enquanto o país viver 99,7% dependente da importação o sistemas de receita governamental apresentar-se-a eternamente deficitário, é necessário produzir e apostar na produção nacional.
       

sábado, 11 de junho de 2016

MPME´s como suporte para o fortalecimento da economia Angolana

MPME´s como suporte para o fortalecimento da economia Angolana



Actualmente Angola tem enfrentado uma situação pouco agradável no sector económico e financeiro, a queda do barril do petróleo e consequentemente a redução de divisa (moeda estrangeira) na economia Nacional,  tem causado muitas consequências económica e social, aumentando assim o índice de desemprego e inflação encarecendo a vida dos cidadãos, pois Angola vive ainda de aproximadamente 97% de importações (matéria-prima, subsidiarias, produtos acabados e mão-de-obra). 

A classe empresarial angolana procuram freneticamente a moeda estrangeira, pois a carência desta tem levado algumas empresas a encerram as suas actividade.

Hoje falamos de diversificação económica, mas primeiramente é importante saber o que vem a ser a diversificação económica, pois alguns tem feito o uso e aplicação indevida do termo "diversificação económica".

Diversificação consiste numa estratégia com o qual se pretende a produção de novos produtos ou serviços e destinados a diferentes mercados.

Portanto, esclarecer de que a diversificação não é apenas a produção agrícola com se tem percebido ou seja, o empresariado Angolano precisa olhar em outros sectores de produção, tanto agrícola, transformação e serviços.

Primeiramente precisamos produzir mais para nós mesmos e evitar assim o êxodo de somas avultadas de divisas, que tem apenas uma porta de entrada (Petróleo) e muitas janelas de saídas.

O desenvolvidamente de programas de incentivo ao empreendedorismo (programas comunais, distritais, provinciais e nacional sobre empreendedorismo) é um dos primeiros passos que o Governo deve marcar. Um outro aspecto importante são as politicas fiscais que tem sido uma pedra no sapato de muitos empresários nacionais e estrangeiros quando pensam em investir em Angola, deve-se criar politicas fiscais que atraiam o empresariado estrangeiro e motivem o investimento por parte dos empresários nacionais.

Criação de infraestrutura como: estradas, pontes e fornecimento bem com o abastecimento de energia, água e outros meio necessários para a produção também é um dos mecanismos para o incentivar o empreendedorismo nacional, pois, a escassez estes elementos, aumentam o custo de produto e consequentemente encarecem o produto que  é disponibilizado aos consumidores finais. 




Paulo Quimbango
Gestão | Empreendedorismo & negócios


Farmácia em Angola Análise PEST - Plano de Negócio

 Análise PEST



 Político-legal  

A prática de comercialização de produtos farmacêuticos enquadra-se legalmente nas actividade autorizada a ser praticada em território angolano, o Governo angolano tem desenvolvido esforços de modo a controlar a prática ilegal de comércio de produtos farmacêutico.    

 Económico  

Actualmente encontramos-nos numa fase não muito boa para a nossa economia, verifica-se um ligeiro abrandamento da economia angolana isto por consequência da crise económica que o país atravessa, causada pela baixa do barril de petróleo e escassez de divisas. Constata-se de que esforços têm sido evidenciados de modo a fortalecer a economia nacional, dando apoio a empreendedores dessa forma obter uma sociedade economicamente forte. Por consequência deste abrandamento económico podemos observar a implementação de políticas cambiais e fiscais, afectando assim a economia de um modo geral.

 Social 

Esta actividade comercial é de grande importância para a sociedade, ainda podemos observar uma elevada escassez de farmácia em alguns pontos do país e em particular as zonas rurais, onde maior parte das populações destas zonas são de baixa renda e são afectadas facilmente pela instabilidade  económica que o pais atravessa.   

Tecnológico 

Angola e o mundo têm observado nas ultimas décadas uma rápida evolução da tecnologia principalmente no que tange as tecnologias de informação, hoje observamos em todo o território nacional o uso das T.I (Tecnologias de Informação), este que para o sector empresarial tem sido muito útil, facilitando o contacto e a aproximação com os clientes e fornecedores, as empresa cada vez mais buscam inserir dentro da cultura organizacional o uso de todas as ferramentas de comunicação possíveis e disponíveis para melhorar a qualidade dos serviços que vem prestando aos seus clientes, usando para isso telefone e computador (e-mail, facebook) e outras redes possíveis para a divulgação dos produtos e aproximação com os clientes.  




Paulo Quimbango
Gestão | Estratégia e Negócios


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Plano de Negócio para empreendedores

"O mais importante não é apenas traçar metas mas sim, fazer com que elas aconteçam"


O Plano de Negócio é um instrumento de extrema importância, quando se pensa em começar um negócio ou até mesmo inovar e/ou diversificar o negócio é necessário elaborar um plano de negócio.


Elaborando o Plano de negócio você diminui as incertezas e caminhas com maior confiança, pois é a partir do plano que começará de facto o seu negócio " o negócio nasce da ideia" em seguida vem a pratica, portanto vale a pena aprender como elaborar um plano de negócio para obter maiores e melhores resultados.

Dois aspectos fundamentais ao elaborar o plano de negócio:

Identificar o Negócio - Consiste em perguntar: Aonde quero investir? O que desejo oferecer aos mercado? É um produto novo? Como melhorar e gerar vantagem competitiva caso o produto já exista?

Publico alvo ou Mercado-Alvo - A quem eu pretendo oferecer o meu produto? quem serão os meus clientes? Nesta fase podes segmentar o mercado por classes (baixa, media-baixa, media, media-alta ou alta), a segmentação também pode ser feita por idade ou por género. É importante identificar os teus potenciais clientes.    

Na elaboração do P.N (Plano de Negócio) é importante ter em conta os aspectos contextual e os aspecto transaccionais ou sectoriais.

Aspectos Contextuais: consiste na analise no meio envolvente contextual ou seja deve-se olhar ao contexto politico, económico, sócio-cultural e tecnológico.

Cada país tem a sua cultura e sua politica, portanto todo negócio deve respeitar as normais e regras que regem cada país, pois o negócio não pode feriar a cultura e princípios de um determinado povo.

Por exemplo: A venda de bomba pode não ser um bom negócio para você, pois ele é contra a constituição angolana.




quarta-feira, 8 de junho de 2016

Contabilidade e Gestão das Empresas Angolana

Contabilidade

O mundo esta em constantes mutações e as empresas são cada vez desafiadas a tomarem nova decisões de forma a tornarem-se mais competitivas e alcançarem a excelência no mercado.
A tomada de decisões implica a utilização de diversos instrumentos  e fontes de informação, dentre eles as informações contabilísticas, estas que são muitos ignoradas pelos empresários angolanos.

A Contabilidade em Angola 

Apesar das reformas fiscais que observamos ainda assim a uma e toda necessidade de educar e orientar a classe empresarial acerca da utilidade dos instrumentos contabilísticos para a gestão da empresa, pois o sucesso das nossas empresas passa também por uma gestão eficaz e eficiente.

A contabilidade é vista apenas como uma ferramenta para pagamento de imposto e evitar problemas com a AGT (Administração Geral Tributaria), este conceito tem que acabar.